Quando o assunto é alimentação de bebê, surgem muitas dúvidas, né? Afinal, todo cuidado é pouco nessa fase. E se tem um alimento que divide opiniões (até na vida adulta) é o chocolate.
Muita gente se pergunta se ele pode ou não fazer parte da rotina dos pequenos. Isso porque, apesar de muito saboroso, o chocolate costuma ter muito açúcar. Mas... será que existem alternativas?
É isso que você vai descobrir neste artigo! Será que o cacau para bebê é permitido? Quais os cuidados? Quando ele entra na introdução alimentar? Fique conosco para descobrir a resposta dessas perguntas!
Cacau x chocolate: entenda a diferença
Bom, primeiramente precisamos entender que o cacau é o fruto, 100% natural, base de tudo. Ele passa por um processo de fermentação, secagem e torra até virar nibs, massa, manteiga e pó. Tudo isso cheio de nutrientes, antioxidantes e benefícios pro corpo.
Já o chocolate é o resultado da mistura do cacau com outros ingredientes, como açúcar, leite e, na maioria das vezes, gordura vegetal. Ou seja, dependendo da quantidade de cacau na fórmula, ele pode ser mais saudável... ou só uma bomba de açúcar.
Para ter noção, o chocolate ao leite tradicional leva, em média, só 20% de cacau e muito açúcar. Enquanto isso, um bom chocolate amargo, acima de 70%, já entrega muito mais benefícios.
Por isso, quando falamos de cacau para bebê, estamos falando do alimento puro, rico em flavonoides e sem aquele excesso de açúcar que faz mal para todo mundo.
Agora, chocolate convencional não é indicado na infância, muito menos na introdução alimentar.
A partir de que idade o bebê pode consumir cacau?
Essa é uma dúvida super comum entre mães, pais e cuidadores. E olha… a resposta vem direto dos especialistas em nutrição infantil: segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o cacau natural, sem adição de açúcar, pode ser introduzido na alimentação dos bebês a partir dos 12 meses.
Antes disso, o ideal é segurar a ansiedade, porque o cacau tem cafeína e teobromina, substâncias estimulantes que não são indicadas para menores de um ano.
Passou do primeiro aninho? Aí sim dá pra começar a incluir pequenas quantidades no dia a dia. Uma colherinha de cacau 100% no mingau, na panquequinha ou até em um bolinho saudável tá liberado.
Lembrando sempre que precisa ser o cacau puro, aquele sem açúcar, adoçante, gordura ou qualquer outro aditivo que aparece no chocolate industrializado.
Agora, qualquer tipo de doce açucarado, só depois dos 2 anos de idade, em quantidade bem restrita.
Ah, e vale reforçar: cada criança é única. Então, antes de colocar qualquer novidade no prato do bebê, sempre é bom conversar com o pediatra ou com uma nutricionista materno-infantil, ok?
Melhores alternativas ao cacau nos primeiros anos
Mas olha, se seu bebê ainda não tem um ano, não tem problema! Existem várias opções naturais, seguras e bem gostosas para deixar as receitinhas mais gostosas e nutritivas.
Farinha de alfarroba
Essa é a queridinha das famílias que buscam um substituto do cacau. A alfarroba tem sabor adocicado, não contém cafeína nem teobromina e ainda é rica em fibras, cálcio e ferro. Perfeita pra bolinhos, mingaus e panquecas
Canela em pó (em pouca quantidade)
A partir dos 6 meses, pode usar pitadinhas de canela pra dar aquele cheirinho e gostinho especial. Além de gostosa, ajuda na digestão e tem ação antioxidante.
Banana bem madura
Além de adoçar naturalmente, a banana deixa tudo mais gostoso e com aquela textura cremosa que os bebês amam. Dá pra usar em papinhas doces, panquecas e bolinhos de forno.
Baunilha natural (em fava ou extrato puro)
A baunilha deixa qualquer receita mais cheirosa, e consequentemente, mais atraente pro bebê, né? Só fique atento para escolher versões sem álcool nem aditivos.
Purê de maçã ou pera
Além de dar doçura natural, esses purês ajudam na textura das massas e são ótimos para substituir até ovos em preparações veganas.
Essas alternativas são saudáveis e versáteis para quem quer variar o cardápio dos pequeninos com muito carinho, sem precisar do cacau nos primeiros anos.
Dica extra: o Guia alimentar para crianças brasileiras menores de dois anos pode te ajudar a ter mais ideias legais, viu?
Cuidado e amor desde a primeira colherada
Entender o que pode ou não estar presente na alimentação dos pequenos faz toda diferença no desenvolvimento do paladar deles. E bem sabemos como essa época de introdução alimentar deixa os pais cheios de dúvidas.
O mais importante é lembrar que dá pra oferecer sabores incríveis, nutritivos e seguros, mesmo sem incluir certos alimentos nessa fase. Com as alternativas certas, a introdução alimentar pode continuar cheia de descobertas e muito carinho.
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