1 ano da criação do Núcleo de Cacau da ACIRP

Eles observam o cacau prosperar no Noroeste Paulista com um orgulho que vem da terra e da história toda. O Núcleo de Cacau da ACIRP completa seu primeiro ano, e para eles, não foi apenas uma passagem de tempo. 

Foi o começo de um movimento que conversa com gente, com futuro e com sabor. Eles começaram pequenos, com ideias brotando em encontros de produtores e especialistas. Um ano depois, o cacau já tem voz, rede, força e muita história para contar.

Eles carregam essa celebração com um olhar atento ao próximo capítulo. Porque, no fim das contas, o que faz valer a pena são os frutos: aqueles que crescem na fazenda, claro, mas também os que nascem da parceria, da troca e da visão coletiva.

O legado já existente: uma base com dez anos de raízes

Há cerca de dez anos, São José do Rio Preto começou a sua história com o cacau. O Programa Cacau SP nasceu em 2014, fruto da união entre Cargill, ACIRP e Ceplac. A proposta era clara: incentivar o cultivo de cacau no interior de São Paulo. 

A ação abriu espaço para difundir tecnologia e conhecimento técnico entre os produtores rurais da região..

Essa parceria não parou por aí. Surgiu também o projeto “Cacau Consorciado Abrindo Horizontes”, uma iniciativa conjunta da ACIRP, da CATI e da Cargill. O objetivo foi dar suporte técnico para produtores e viveiristas por meio da construção de um viveiro para fornecimento de mudas e material genético 

Essa base consolida dez anos de caminhada, preparando o terreno para o Núcleo crescer. E o primeiro ano do Núcleo de Cacau mostra que essa árvore que plantaram já dá frutos fortes.

Quem são eles agora: o Núcleo de Cacau ganha forma e força

O Núcleo se organiza com a estrutura que a ACIRP oferece. Reúnem produtores, especialistas, empreendedores e todos que se interessam pelo cacau na região.

Hoje, o Núcleo apoia mais de 300 hectares de cacau cultivados, envolve produtores capacitados e é a primeira região produtora de cacau no estado de São Paulo, com 10 clones adaptados ao clima local.

O trabalho deles foi aprimorado com:

• captação técnica e inovação por meio de oficinas, palestras e cursos;

• rede de representatividade que conecta produtores, instituições e órgãos públicos;

• adoção de práticas agroflorestais e sustentáveis, com 90 % das lavouras integrando seringueiras, bananeiras e outras culturas.

Ou seja, o Núcleo de Cacau da ACIRP não cultiva só o cacau. Cultivam conhecimento, alianças e perspectivas.

As oportunidades que o Núcleo oferece

• capacitação especializada: cursos práticos que tocam desde o manejo até o beneficiamento do cacau;

• networking estratégico: conexão direta com especialistas da Cargill, CATI, Ceplac, investidores e outros produtores;

• representatividade ativa: o grupo fortalece sua voz perante instituições e governo;

• sustentabilidade em ação: apoio à certificação e a práticas agroflorestais que agregam valor;

• acesso ao mercado e crédito: orientação sobre linhas de financiamento e possibilidades de comercialização

• ambiente coletivo: trocas de experiência que agregam valor técnico e afetivo

Cada um desses pontos reflete uma construção de valor para quem planta, para quem investe, para quem quer aprender.

Como se somar ao movimento do Núcleo

Para se juntar ao Núcleo, é necessário:

• preencher o formulário de interesse disponível no site da ACIRP;

• ser associado da ACIRP: a associação oferece planos adequados para produtores e empresários;

• comparecer às reuniões, que ocorrem toda última quinta‑feira do mês, às 16h30, no Salão Nobre da ACIRP (Rua Silva Jardim, 3099, Centro, São José do Rio Preto).

Eles também convidam interessados a participarem de uma reunião como convidados antes de se filiarem. É um jeito de sentir o ambiente, conhecer os projetos e entender como se envolver sem pressa 

Agenda prevista para o Núcleo neste segundo ano

Eles já têm compromisso com o calendário. A agenda mensal é um ponto de apoio e referência:

• reuniões mensais: sempre na última quinta‑feira, às 16h30;

• capacitações regulares: oficinas, palestras e cursos técnicos;

• eventos especiais: como laboratórios de campo, visitas técnicas e encontros com especialistas.

Por que isso importa para o futuro?

Eles sabem que o cacau não é apenas cultura agrícola. É cultura de vida, de inovação e de raiz regional. O Núcleo de Cacau da ACIRP alcançou algo fundamental em seu primeiro ano: deu voz ao cacau do Noroeste Paulista e criou uma plataforma para o que está por vir.

Há dez anos, o sonho era plantar cacau no solo paulista. Agora, a colheita vem com tecnologia, rede e propósito coletivo. E o futuro? Eles o escrevem junto com quem chegar.

Você pode fazer parte

O primeiro ano do Núcleo de Cacau da ACIRP foi uma prova viva de que, quando produtores, instituições e especialistas se unem com um propósito claro, o resultado vem em forma de desenvolvimento real. 

Eles conseguiram criar um ambiente onde conhecimento circula, oportunidades surgem e o cacau ganha o protagonismo que merece no interior de São Paulo.

Mais do que um grupo de produtores organizados, o Núcleo representa uma mudança de mentalidade. A participação ativa da comunidade, o apoio técnico constante e o olhar para o futuro mostram que essa é uma iniciativa que veio para ficar.

E para quem está pensando em se aproximar desse movimento, o momento não poderia ser melhor. O Núcleo está aberto a novos membros, ideias e colaborações. 

Vale a pena acompanhar de perto e, se fizer sentido, se juntar a esse grupo que está fazendo história com os pés no chão e os olhos no amanhã. Enquanto isso, que tal conferir esse nosso artigo e ficar por dentro de tudo sobre cacau?